Criada em 1996, a coleção de crustáceos do Museu de História Natural, anteriormente denominada “coleção carcinológica do LABMAR da Universidade Federal de Alagoas”, contempla aproximadamente 7.000 lotes tombados, além dos que estão em processo de tombamento.
No acervo, estão representadas 4 ordens, 54 famílias, 126 gêneros e 210 espécies. A ordem com maior número de espécimes é a Decapoda, com cerca de 77.460 exemplares.
As duas grandes linhagens dessa ordem, a Dendrobranchiata (camarões dendrobranquiados) e a Pleocyemata (como camarões carídeos, caranguejos e lagostas), são representadas na coleção, sendo a subordem Pleocyemata a mais representativa em número de indivíduos, lotes e riqueza de espécies.
O acervo teve como curadora, durante 25 anos, a profa. Dra. Tereza Cristina dos Santos Calado. Nesse período, a coleção ficou alojada nos Laboratórios Integrados de Ciências do Mar e Naturais (LABMAR). Em 2020, ela foi doada e transferida para o MHN.
Os organismos são provenientes dos estados de Alagoas, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. A principal representatividade espacial é do estado de Alagoas, com espécimes oriundos de 22 municípios.
A maior parte do acervo é preservada e armazenada em álcool etílico, o que garante potencial para a utilização em estudos genéticos.
